As redes sociais se tornaram o lugar onde tudo pode parecer verdade.
Imagens falsas. Vídeos manipulados. Textos gerados por inteligência artificial que imitam vozes, rostos, sentimentos.
A desinformação virou poluição. Invisível, mas tóxica.
E estamos respirando isso todos os dias.
É fácil se perder no meio do barulho.
Fácil acreditar no que reforça nossas crenças.
Fácil compartilhar sem pensar.
Fácil manipular, fácil enganar, fácil viralizar.
A tecnologia, que poderia nos aproximar da verdade, está sendo usada para distorcê-la.
Modelos de IA que imitam a linguagem humana com perfeição.
Algoritmos que priorizam o que prende atenção, não o que informa.
Redes que recompensam o impacto, não a integridade.
O resultado?
Uma internet onde a dúvida é constante.
Onde até os fatos precisam ser defendidos.
Onde a confiança está em extinção.
Mas nem tudo está perdido.
A mesma tecnologia que gera ruído pode ser usada para criar clareza.
A mesma IA que fabrica narrativas pode ser treinada para questioná-las.
E mais do que isso: nós ainda podemos escolher como nos conectamos.
No meufan, não buscamos cliques.
Buscamos consciência.
Aqui, não existem likes — existem respostas.
Não há pressa — há espaço.
Cada pergunta é um filtro contra o superficial.
Cada resposta honesta é um antídoto contra o artificial.
Cada história real é uma resistência.
Porque a verdade não precisa gritar para ser ouvida.
Ela só precisa de um lugar onde possa respirar.

